domingo, 17 de março de 2013

Eleitores que decidem uma eleição



Segundo o site do governo: HTTP://www.tse.jus.br/eleicoes/estatisticas-eleicoes-2012  os políticos estão respaldados por mais de 50% dos votos de eleitores que não possuem qualificações para usarem o “bom senso” na hora de votar.
................... 7.792.250 eleitores são analfabetos => 5,55% dos votos
......... 18.756.905 eleitores sabem ler e escrever => 13,36% dos votos
44.834.433 eleitores não completaram o ginásio => 31,935% dos votos
Graças a uma “democracia burra” permitimos que a maior representatividade nas decisões eleitorais sejam pessoas desprovidas de senso crítico e altamente dependentes do governo para sua subsistência. De que maneira podemos acreditar e respeitar políticos respaldados por esse nível intelectual de eleitores?

Obviamente que o resultado não poderia ser diferente do que está sendo. A maioria dos políticos eleitos são tão qualificados quanto a MAIORIA de seus eleitores.  Longe de serem líderes, acabam sentindo a indiferença ou são “bombardeados” por eleitores com senso crítico mais apurado e por mais esforço que possam dedicar, não conseguem fazer jus ao cargo ocupado. O que lhes resta é apenas tirar proveito da situação.

Políticos eleito por esse nível de eleitor (semi-analfabetos) têm como prioridade agradar a quem realmente os elegeram. Assim, criam e propagam as tais “bolsa isso”, “bolsa aquilo”, “vale isso”, “vale aquilo” recompensando, pagando os votos recebidos. Interferem nas programações das emissoras de TVs e rádios impedindo a circulação de notícias negativas a respeito do governo. Como esses eleitores não possuem o hábito de ler, a mídia escrita não representa problemas. Esses eleitores apenas assistem nas TVs as campanhas de marketing produzidas especialmente para alimentarem seus egos, enquanto os demais eleitores tornam-se inconvenientes “pedras no sapato”.
A própria JUSTIÇA se tornou um jogo de manipulação. A grande maioria dos políticos se imagina e age como se estivessem acima da lei e da justiça. Como toda liderança só funciona com o EXEMPLO, o povo também se coloca no mesmo direito de estar acima da lei.

...E como não poderia deixar de ser, agora estão querendo eliminar essas “pedras no sapato” eliminando as críticas das redes sociais, dos blogs, dos sites, etc.

Mais de 50% dos votos estão nas mãos dos semi-analfabetos, o que resulta em escolhas inadequadas para a administração pública, desencadeando todo tipo de problemas, todo tipo de oportunidades, apadrinhamentos, aplicação ampla e irrestrita da “Lei de Gerson”, etc. E toda vez que o desgosto da minoria possuidora de senso crítico começa a aparecer, surge a necessidade de um “balde de água fria” para eliminar o inconveniente.

Canais do Youtube de pessoas preocupadas com a administração pública são os maiores alvos dos políticos incompetentes. – Vejam bem, não estou me referindo a todos os políticos. Vídeos como este: http://www.youtube.com/watch?v=-wb0yypjsXk , incomoda por demais esses políticos que se assemelham a seus eleitores (só se preocupam com o seu umbigo).

Critiquei!... Apontei o problema!... – ISSO FOI BEM FÁCIL.
Agora eu queria apresentar a minha solução!

Fala-se muito em direito de votar. Mas afinal, quem tem esse DIREITO?
No momento atual, todos os brasileiros maiores de 16 anos já podem votar e os maiores de 18 anos são obrigados a votarem. As estatísticas mostram que mais da metade dos eleitores têm o mínimo ou nenhum preparo para escolher um político qualificado. Esses mesmos eleitores semi-analfabetos não têm nenhum interesse no acompanhamento dos feitos dos políticos que elegeram, respaldando assim todo tipo de atitudes e feitos desses políticos que só fazem prejudicar a sociedade como um todo.

Para que haja uma mudança real na forma como o país é administrado, precisamos parar de reclamar e começar a pensar em uma forma de escolher melhor nossos líderes políticos. Eleitores que usam o bom senso para escolher um político têm maior chance de fazer uma boa escolha do que aquele eleitor que usa a barriga ou suas necessidades básicas para fazer suas escolhas.

Minha verdadeira preocupação é com o país que vou deixar para os meus filhos e netos. Justo por isso me preocupo com a forma com que ele é administrado hoje. Nenhuma reclamação muda o ritmo dos fatos. Apenas atitudes coerentes podem fazê-lo, e aqui estou eu fazendo a minha parte.

Nenhuma mudança pode ser bem vinda se acontecer rapidamente, portanto deve-se pensar em mudanças onde os efeitos aconteçam de uma forma não tão lenta que possa ser detida e não tão rápida que possa ser rejeitada.

A mudança que proponho é na emissão de títulos de eleitores.
Apenas deverá ser emitido título de eleitor a quem tiver completado o ENSINO MÉDIO. Isso deverá acontecer de forma obrigatória e vinculada à emissão do certificado escolar.
Esta idéia poderia ser estendida à emissão da CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
Somente dessa forma poder-se-ia dizer que votar é um direito. Direito conquistado pelo esforço em estudar e completar o ensino médio.

Os Títulos de eleitor antigos deverão permanecer em vigor. Apenas não será mais emitido a quem não concluir o ensino médio, evitando assim, uma rejeição imediata da proposta.
Esta mesma proposta, se vinculada à CNH, incentivaria a busca por escolaridade em todos os cantos do país aumentando o número de eleitores.

Devo deixar claro que esse projeto não será bem visto, pra não dizer rejeitado, pela maioria dos políticos, já que é totalmente incompatível com seus interesses. Somente políticos inteligentes e com um ideal forte poderia dar atenção a uma proposta como esta.

E para incrementar ainda mais esse projeto, dever-se-ia levar em consideração o fato de que “política não é profissão”.  Partindo desse princípio, somente brasileiros “eleitores” poderão se candidatar a qualquer cargo político.
--Nenhum brasileiro poderá ser eleito duas vezes, nem mesmo para cargos diferentes.
--Nenhum brasileiro que tenha exercido qualquer mandato eleito pelo povo, não poderá exercer nenhum outro cargo público sob nenhuma circunstancia.
Ouso sugerir que as prévias (seleção de candidatos) sejam feitas dentro das universidades, e apenas os melhores dos melhores alunos sejam indicados como candidatos para os partidos políticos. As universidades se encarregarão de elaborar um currículo de cada indicado, para que os partidos possam usar nas campanhas, divulgando suas habilidades e conhecimentos.
Envolver as universidades nesse processo, politilisa os alunos, fazendo com que se interesse mais pela administração pública.

Qualquer aluno universitário ou acima, teria orgulho de colocar quatro anos de experiência na administração pública no seu currículo.

As conseqüências de tudo isso seria uma maior consciência dos políticos para o investimento na educação e conseqüentemente, o crescimento do país.

Todos os DIREITOS devem ser conquistados!!!

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