Segundo o site do governo: HTTP://www.tse.jus.br/eleicoes/estatisticas-eleicoes-2012 os políticos estão respaldados por mais de
50% dos votos de eleitores que não possuem qualificações para usarem o “bom senso” na hora de votar.
................... 7.792.250
eleitores são analfabetos => 5,55%
dos votos
......... 18.756.905
eleitores sabem ler e escrever => 13,36%
dos votos
44.834.433 eleitores não completaram
o ginásio => 31,935% dos votos
Graças a uma “democracia burra” permitimos que a maior
representatividade nas decisões eleitorais sejam pessoas desprovidas de senso
crítico e altamente dependentes do governo para sua subsistência. De que maneira podemos acreditar e
respeitar políticos respaldados por esse nível intelectual de eleitores?
Obviamente que o resultado não poderia ser diferente do que está
sendo. A maioria dos políticos eleitos são tão qualificados quanto a MAIORIA de
seus eleitores. Longe de serem líderes, acabam
sentindo a indiferença ou são “bombardeados” por eleitores com senso crítico
mais apurado e por mais esforço que possam dedicar, não conseguem fazer jus ao
cargo ocupado. O que lhes resta é apenas tirar proveito da situação.
Políticos eleito por esse nível de eleitor (semi-analfabetos) têm como
prioridade agradar a quem realmente os elegeram. Assim, criam e propagam as
tais “bolsa isso”, “bolsa aquilo”, “vale isso”, “vale aquilo” recompensando,
pagando os votos recebidos. Interferem nas programações das emissoras de TVs e
rádios impedindo a circulação de notícias negativas a respeito do governo. Como
esses eleitores não possuem o hábito de ler, a mídia escrita não representa
problemas. Esses eleitores apenas assistem nas TVs as campanhas de marketing
produzidas especialmente para alimentarem seus egos, enquanto os demais eleitores
tornam-se inconvenientes “pedras no sapato”.
A própria JUSTIÇA se tornou um jogo de manipulação. A grande maioria
dos políticos se imagina e age como se estivessem acima da lei e da justiça.
Como toda liderança só funciona com o EXEMPLO, o povo também se coloca no mesmo
direito de estar acima da lei.
...E como não poderia deixar de ser, agora estão querendo eliminar
essas “pedras no sapato” eliminando as críticas das redes sociais, dos blogs,
dos sites, etc.
Mais de 50% dos votos estão nas mãos dos semi-analfabetos, o que
resulta em escolhas inadequadas para a administração pública, desencadeando
todo tipo de problemas, todo tipo de oportunidades, apadrinhamentos, aplicação
ampla e irrestrita da “Lei de Gerson”, etc. E toda vez que o desgosto da
minoria possuidora de senso crítico começa a aparecer, surge a necessidade de
um “balde de água fria” para eliminar o inconveniente.
Canais do Youtube de pessoas preocupadas com a administração pública
são os maiores alvos dos políticos incompetentes. – Vejam bem, não estou me
referindo a todos os políticos. Vídeos como este: http://www.youtube.com/watch?v=-wb0yypjsXk
, incomoda por demais esses políticos que se assemelham a seus eleitores (só se
preocupam com o seu umbigo).
Critiquei!... Apontei o
problema!... – ISSO FOI BEM FÁCIL.
Agora eu queria apresentar a minha solução!
Fala-se muito em direito de votar. Mas afinal, quem tem esse DIREITO?
No momento atual, todos os brasileiros maiores de 16 anos já podem
votar e os maiores de 18 anos são obrigados a votarem. As estatísticas mostram
que mais da metade dos eleitores têm o mínimo ou nenhum preparo para escolher
um político qualificado. Esses mesmos eleitores semi-analfabetos não têm nenhum
interesse no acompanhamento dos feitos dos políticos que elegeram, respaldando
assim todo tipo de atitudes e feitos desses políticos que só fazem prejudicar a
sociedade como um todo.
Para que haja uma mudança real na forma como o país é administrado,
precisamos parar de reclamar e começar a pensar em uma forma de escolher melhor
nossos líderes políticos. Eleitores que usam o bom senso para escolher um
político têm maior chance de fazer uma boa escolha do que aquele eleitor que
usa a barriga ou suas necessidades básicas para fazer suas escolhas.
Minha verdadeira preocupação é com o país que vou deixar para os meus
filhos e netos. Justo por isso me preocupo com a forma com que ele é
administrado hoje. Nenhuma reclamação muda o ritmo dos fatos. Apenas atitudes
coerentes podem fazê-lo, e aqui estou eu fazendo a minha parte.
Nenhuma mudança pode ser bem vinda se acontecer rapidamente, portanto
deve-se pensar em mudanças onde os efeitos aconteçam de uma forma não tão lenta
que possa ser detida e não tão rápida que possa ser rejeitada.
A mudança que proponho é na emissão de títulos de eleitores.
Apenas deverá ser emitido
título de eleitor a quem tiver completado o ENSINO MÉDIO. Isso deverá acontecer
de forma obrigatória e vinculada à emissão do certificado escolar.
Esta idéia poderia ser estendida à emissão da CNH (Carteira Nacional
de Habilitação).
Somente dessa forma poder-se-ia dizer que votar é um direito. Direito
conquistado pelo esforço em estudar e completar o ensino médio.
Os Títulos de eleitor antigos deverão permanecer em vigor. Apenas não será
mais emitido a quem não concluir o ensino médio, evitando assim, uma rejeição
imediata da proposta.
Esta mesma proposta, se vinculada à CNH, incentivaria a busca por
escolaridade em todos os cantos do país aumentando o número de eleitores.
Devo deixar claro que esse projeto não será bem visto, pra não dizer rejeitado,
pela maioria dos políticos, já que é totalmente incompatível com seus
interesses. Somente políticos inteligentes e com um ideal forte poderia dar
atenção a uma proposta como esta.
E para incrementar ainda mais esse projeto, dever-se-ia levar em
consideração o fato de que “política não é profissão”. Partindo desse princípio, somente brasileiros
“eleitores” poderão se candidatar a qualquer cargo político.
--Nenhum brasileiro poderá ser eleito duas vezes, nem mesmo para
cargos diferentes.
--Nenhum brasileiro que tenha exercido qualquer mandato eleito pelo
povo, não poderá exercer nenhum outro cargo público sob nenhuma circunstancia.
Ouso sugerir que as prévias (seleção de candidatos) sejam feitas
dentro das universidades, e apenas os melhores dos melhores alunos sejam
indicados como candidatos para os partidos políticos. As universidades se
encarregarão de elaborar um currículo de cada indicado, para que os partidos
possam usar nas campanhas, divulgando suas habilidades e conhecimentos.
Envolver as universidades nesse processo, politilisa os alunos,
fazendo com que se interesse mais pela administração pública.
Qualquer aluno universitário ou acima, teria orgulho de colocar quatro
anos de experiência na administração pública no seu currículo.
As conseqüências de tudo isso seria uma maior consciência dos
políticos para o investimento na educação e conseqüentemente, o crescimento do
país.
Todos os DIREITOS devem ser conquistados!!!
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